segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Prevenção as drogas

                 Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas.
                Usar drogas, significa em primeira instância, buscar prazer. É muito difícil lutar contra o prazer, porque foi ele que sempre norteou o comportamento dos seres vivos para se autopreservarem e perpetuarem sua espécie. A droga provoca o prazer que engana o organismo, que então passa a querê-lo mais, como se fosse bom. Mas o prazer provocado pela droga não é bom, porque ele mais destrói a vida do que ajuda na sobrevivência. A prevenção tem de mostrar a diferença que há entre o que é gostoso e o que é bom.

               Todo usuário e principalmente sua família têm arcado com as consequências decorrentes desse tipo de busca de prazer.
Pela disposição de querer ajudar outras pessoas, parte da sociedade procura caminhos para previnir o maior mal evitável deste final de milênio. 

Caminhos disponíveis

1. Do medo - Os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. Para se criar o medo, basta mostrar somente o lado negativo das drogas. Pode funcionar para crianças enquanto elas acreditarem no adultos.

2. Das informações científicas - Quanto mais alguém souber sobre as drogas, mais condições terá para decidir usá-las ou não. Uma informação pode ser trocada por outra mais convincente e que atenda aos interesses imediatos da pessoa.

3. Da legalidade - Não se deve usar drogas porque elas são ilegais. Mas e as drogas legais? E todas as substâncias adquiridas livremente que podem ser transformadas em drogas?

4. Do princípio moral - A droga fere os princípios éticos e morais. Esses valores entram em crise exatamente na juventude.

5. Do maior controle da vida dos jovens - Mais vigiados pelos pais e professores, os jovens teriam maiores dificuldades em se aproximar das drogas. Só que isso não é totalmente verdadeiro. Não adianta proteger quem não se defende.

6. Do afeto - Quem recebe muito amor não sente necessidade de drogas. Fica aleijado afetivamente que só recebe amor e não o retribui. Droga é usufruir prazer sem ter de devolver nada.

7. Da auto-estima - Quem tem boa auto-estima não engole qualquer "porcaria". Ocorre que algumas drogas não são consideradas "porcarias", mas "aditivos" para curtir melhor a vida.

8. Do esporte - Quem faz esporte não usa drogas. Não é isso o que a sociedade tem presenciado. Reis do esporte perdem sua majestade devido às drogas.

9. Da união dos vários caminhos - É um caminho composto de vários outros, cada qual com sua própria indicação. Cada jovem escolhe o mais adequado para si. Por enquanto, é o que tem dado os resultados mais satisfatórios.

10. Da Integração relacional - Contribuição para enriquecer o caminho 9. Nesse trajeto, o jovem é uma pessoa integrada consigo mesmo (corpo e psique), com as pessoas com as quais se relaciona (integração social) e com o ecossistema (ambiente), valorizando a disciplina, a gratidão, a religiosidade, a ética e a cidadania.


Fonte: 
Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição

Prevenção nas escolas:


A instituição educacional como um todo deve ajudar seus membros (educadores, familiares e jovens) a desenvolverem espírito crítico, discutindo as drogas em nossa sociedade, bem como a relação deles com as mesmas.
A escola é um lugar privilegiado para a realização de atividades preventivas, porque congrega as crianças e os jovens, é um lugar confiável, estimula o saber e o conhecimento e possibilita a construção de valores.

Existem diversos níveis de prevenção:


• Prevenção: significa chegar antes, pois, sempre que prevenimos, prevenimos alguma coisa, neste caso, o uso de drogas. As ações têm como objetivo fornecer informações e educar os jovens a adotarem hábitos saudáveis e protetores em suas vidas.

• Prevenção primária: evitar que o uso se inicie ou retardar ao máximo seu início. É a prevenção que se destina às pessoas que ainda não fizeram uso de drogas ou que apenas experimentar.

• Prevenção secundária: Evitar que o uso aumente de freqüência, se agrave ou resulte em dependência. É a prevenção que se destina às pessoas que já fazem uso da substância seja de modo moderado ou abusivo.
  
Para os pais:
• Educação compartilhada entre escola e família
• Valores familiares e exemplos
• Promover atividades para os pais, que favoreçam o acesso a informações confiáveis sobre temas pertinentes ao desenvolvimento de seus filhos, incluindo informações sobre droga
• Valorizar a interação entre pais e filhos
• Diálogo aberto e constante entre escola e pais

Para os professores:
• Toda e qualquer atividade educativa pode ser promotora de saúde
• Nenhuma atividade promotora de saúde ou preventiva é “perda de tempo”
• As ações individuais merecem ser valorizadas e reconhecidas
• Ter atitudes coerentes entre as atividades preventivas e o cotidiano na sala de aula
• Estar aberto ao diálogo e as perguntas que poder surgir referentes a temas trabalhados


Não devemos nos iludir pensando que falar sobre drogas é nos restringirmos a fazer uma palestra ou dar uma aula apontado para os jovens quais os efeitos e conseqüências que cada droga pode ter. Porque falar sobre drogas é falar de várias esferas da vida desde adolescentes e também de nossas vidas, é tocar em um número muito maior de questões, com uma amplitude também muito maior do que apenas a droga em si. 

Fonte:
                                                                                                                       

Um comentário:

  1. Todos os métodos de prevenção que foram citados são, na nossa opinião, ótimos. É exatamente desse jeito que tem que se agir, principalmente quando você sabe o caminho correto. Mostre tudo o que você sabe para aqueles que ainda tem dúvidas. Principalmente aos jovens. Ass: Grupo de Drogas Ilícitas da 805 (Nicole Schons, Bellei, Mariana, Laura Gonçalves, Borda e Mickael)

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