Drogas Ilícitas
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Conclusão
Ao
realizar o trabalho tivemos a oportunidade de desvendar o mundo das Drogas
Ilícitas. Trabalhamos, estudamos e aprendemos o que são as drogas, qual o
efeito de cada uma, campanhas e programas de prevenção que estão sendo realizados pelo governo para os
dependentes químicos, reabilitações de usuários e outros.
Ao
analisar, concluímos que Drogas Ilícitas são todos os tipos de
substâncias capazes de alterar o funcionamento do organismo. São proibidas por
lei de serem consumidas, produzidas ou comercializadas. Dependendo da sua
composição podem estimular, perturbar e fazer a pessoa entrar em
depressão, além
dos prejuízos na saúde do usuário há um imenso prejuízo na vida social,
familiar, emocional e psicológica da pessoa.
Cada droga possui um efeito
diferente, porém todas afetam o sistema nervoso e comprometem as funções do
organismo, causando doenças graves, lesões e podendo levar a morte.
A ONU divulgou uma pesquisa em que coloca o Brasil entre os
quatro maiores consumidores de drogas injetáveis do mundo. Diante desse
fato, concluímos que pouco se faz no Brasil para que, os adolescentes e os
outros alvos fáceis das drogas, não caiam neste mundo. Muitos projetos e pouca
implementação muitas campanhas e pouco resultado. Observamos a necessidade de
uma ação imediata do governo devido ao excessivo número de dependentes químicos.
Analisamos
também que apesar de todos os problemas que o Brasil apresenta, alguns
projetos têm sido implementados, como a construção de um presídio para
dependentes químicos que visa a diferenciação de traficantes e usuários, algumas
campanhas tem surtido efeito como, por exemplo, a campanha "Lei de Drogas: É
preciso mudar". Várias clínicas de reabilitação possuem uma metodologia eficaz para ajudar os
pacientes respeitando as particularidades de cada um. Uma campanha de conscientização
global contra as drogas feita pela ONU e vários programas elaborados pelas
escolas para os seus alunos.
Existem
vários tipos de tratamento para os usuários poderem se reabilitar do vício. Porém, o aconselhável sempre é a prevenção e a conscientização das pessoas em geral.
Podemos dizer que nossos objetivos foram alcançados.
Estamos conscientes da importância de não se envolver com drogas em nenhuma
etapa da vida, conscientes de que a droga destrói qualquer um independentemente
do status social e da raça. Analisamos todos os pontos altos e baixos que o
mundo das Drogas Ilícitas pode oferecer e, agora, estamos prontos para passar o
nosso aprendizado ao próximo.
Quadrinho sobre das Drogas Ilícitas
Na nova edição da revista da Turma da Mônica,
Maurício de Souza criou uma história sobre Drogas Ilícitas, com o objetivo de
alertar as crianças sobre os perigos provocados pelo consumo de drogas
psicotrópicas. O livrinho "Drogas
— uma história que precisa ter fim" narra a vida de um garoto chamado Zélio que
se envolveu com as drogas. Seus amigos, Mônica, Cebolinha e Cascão descobrem e
o ajudam a se livrar da dependência. A história também mostra informações
básicas sobre os principais tipos de drogas e os efeitos negativos que elas
podem causar no organismo, junto com uma relação de clínicas de tratamento para
dependentes químicos.
Fonte:
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Curiosidade: Origens das drogas
A maconha
A coca é o nome popular do gênero Erytroxylum, que tem cerca de 250 espécies em todo o mundo. As únicas que contêm cocaína são as duas espécies sul-americanas: Erytroxylum coca e Erytroxylum novogranatensis. A Erytroxylum coca é originária da Bolívia e do Peru e tem duas variedades: a coca e o epadú. Esta espécie é considerada de melhor qualidade e é a mais usada para a fabricação da cocaína, já que tem um maior teor deste alcalóide. A Erytroxylum novogranatensis cresce no Peru e na Colômbia e também tem duas variedades: a novogranatensis propriamente dita (de Nueva Granada) e a variedade truxillense (a coca de Trujillo). Também chamada de tupa coca, coca noble ou coca dulce, a truxillense era preferida pelos incas pelo seu gosto mais doce. É esta coca que é exportada legalmente para a fabricação de refrigerantes.
Os Opiáceos
Maconha, marijuana, diamba, liamba,
fumo de angola são alguns dos nomes populares da Cannabis. Originária da Ásia
Central e Ocidental, a maconha se estendeu por todas as regiões temperadas e
quentes até a Índia.
Há mais de 2.000 anos a.C. a maconha
já era conhecida na Índia, china e Egito pelos seus efeitos medicinais. Suas
fibras, longas e flexíveis, também já eram empregadas desde a mais remota
antiguidade na manufatura têxtil.
Não se sabe ao certo desde quando os
asiáticos preparam o haxixe, mas a origem de seu nome é atribuída a uma lenda
que pode dar indícios de sua antiguidade.
Curiosidades à parte, até o início
do século a maconha era empregada, inclusive no Brasil, no tratamento de
pessoas com asma. Naquela época, à semelhança de outras drogas cujo consumo
hoje é proibido por lei, a maconha era vendida como uma espécie de maravilha
curativa. Entre 1842 e 1900, a erva respondia por metade do receituário médico
prescrito nos Estados Unidos.
No Brasil do início do século, o uso
da maconha era restrito aos morros e favelas. Entre os intelectuais e
milionários que iam estudar na Europa, o uso da morfina já era uma moda, assim
como o da cocaína entre artistas e membros da alta sociedade. Entretanto, o
maior ímpeto repressivo era aplicado sobre os usuários da maconha, que eram
acusados de envolvimento com a criminalidade.
A partir dos anos 60 podem ser observadas
mudanças no perfil do usuário da maconha. Saindo dos meios miseráveis, a
maconha conquistou a classe média, especialmente a geração hippie e os jovens.
O aumento da criminalidade deixa então de ser associado com os usuários da
maconha e passa a ser relacionado com a estrutura do tráfico.
Planta Cannabis, que dá origem a maconha
A coca é o nome popular do gênero Erytroxylum, que tem cerca de 250 espécies em todo o mundo. As únicas que contêm cocaína são as duas espécies sul-americanas: Erytroxylum coca e Erytroxylum novogranatensis. A Erytroxylum coca é originária da Bolívia e do Peru e tem duas variedades: a coca e o epadú. Esta espécie é considerada de melhor qualidade e é a mais usada para a fabricação da cocaína, já que tem um maior teor deste alcalóide. A Erytroxylum novogranatensis cresce no Peru e na Colômbia e também tem duas variedades: a novogranatensis propriamente dita (de Nueva Granada) e a variedade truxillense (a coca de Trujillo). Também chamada de tupa coca, coca noble ou coca dulce, a truxillense era preferida pelos incas pelo seu gosto mais doce. É esta coca que é exportada legalmente para a fabricação de refrigerantes.
Seu uso se generalizou durante a
colonização. Entretanto, a coca não constitui apenas um mero estimulante capaz
de aliviar a dor e o cansaço, mas também um meio essencial de integração social
e de solidariedade humana no mundo andino.
Chamada por Cabieses de “filha
maldita da coca”, a cocaína foi sintetizada em 1857 pelo alemão Albert Niemman,
que publicou sua descoberta em 1860. Em 1863, Angelo Mariani já havia consolidado
seu uso em Paris. A coca era vendida em chás, elixires e nos vinhos Mariani,
que logo ficaram muito populares por toda a Europa.
Sua popularidade desde então passou
por altos e baixos. Inicialmente vendida como a panacéia de todos os males, a
cocaína foi perdendo o prestígio quando foram descobertos seus efeitos
perigosos, até ser finalmente proibida pela Convenção de Haia, em 1912.
Erythroxylon, planta que dá origem a cocaína.
Os Opiáceos
As propriedades calmantes,
soníferas e anestésicas do ópio já são conhecidas há mais de 4.000 anos. O ópio
é extraído da papoula, planta anual herbácea da família das papaceráceas.
Originária da região mediterrânea oriental, a papoula está adaptada aos climas
quentes.
Hipócrates
foi um dos primeiros a descrever seus efeitos medicinais contra diversas
enfermidades. Mais tarde, um médico grego em Por volta do século VII, turcos e
árabes islâmicos da Ásia Ocidental descobriram que efeitos mais poderosos da
droga eram obtidos pela inalação da fumaça do suco da papoula solidificada.
Ampliam seus cultivos e passam a obter grandes lucros com sua comercialização
em novos mercados. Seu uso logo se difundiu na Índia e na China, para aliviar a
dor, a fome e as agruras da subnutrição.
Papoula
Fonte:
Fonte:
Classificação das Drogas
As drogas podem
ser classificadas pelos mais variados critérios. Se o interesse está no grau de
toxicidade, adotamos critérios diferentes aos aplicados ao estudo da
legalidade. Segundo livro elaborado pelo Grupo Cultura as drogas podem ser
divididas em cinco grupos: narcóticas, depressivas, estimulantes, alucinógenas
e esteróides anabolizantes.
As drogas podem
ser utilizadas para alterar sentimentos, pensamentos ou sensações. Muitas
drogas são utilizadas para aliviar dores, ansiedades ou depressões; alguns
induzem ao sono e outras à atividades. Isso se deve ao fato de atuarem no
sistema nervoso central. As drogas podem ser classificadas ainda como:
Entorpecentes: substâncias que causam
torpor, ilusões mentais, alívio, dor e até supressão da atividade física e
mental. São os derivados do ópio, produtos sintéticos derivados da morfina,
cocaína, maconha, etc;
Psicotrópicos: substâncias que agem
sobre o sistema nervoso central produzindo excitação, depressão ou aberrações
das funções mentais. São divididas em:
• Psicoléticos: são aqueles que inibem a
atividade mental, como barbitúricos , tranqüilizantes maiores (Amplictil) e
tranqüilizantes menores (Librium).
• Psicoanaléticos: são os que
estimulam a atividade mental, como anfetamina e benzedrina:
• Psicodisléticos: são substancias
despersonalizantes e alucinogênicas: euforizantes (álcool, ópio, cocaína),
alucinógenos (maconha, LSD).
As drogas também podem ser classificadas de acordo com os efeitos que possuem no sistema nervoso:
• Depressoras do
sistema nervoso: são conhecidas como psicolépcos, essas drogas deixam a
capacidade do usuário lenta, proporcionando a diminuição da atividade cerebral.
Os usuários possuem as seguintes características: sonolência, lentidão,
desatenção e perda de concentração. Sua utilização é destinada a pessoas que o
cérebro funciona acima do normal, como ocorre nos casos de epilepsia, insônia,
etc.
• Drogas
estimulantes do sistema nervoso: estas drogas possuem a capacidade de aumentar a
atividade cerebral, deixando os usuários em estado de atenção, de vigília,
acelerando seus pensamentos e tornando-os mais eufóricos, de forma que diminui
o sono, causando taquipsiquismo, e também aumenta a capacidade motora ficando
conhecidos como os psicoanalépticos. As formas de agir no organismo podem ser
de redução de apetite ou para deixar a pessoa ligada, como no caso de doping, a
qual possui a função de obtenção de sensações agradáveis. Como exemplo de drogas
estimulantes temos a cocaína.
• Drogas
perturbadoras do sistema nervoso central: estas drogas geram quadros de
delírios, alucinações e ilusões, que se manifestam no campo visual, perturbando
a fisiologia do cérebro. São as drogas perturbadoras, alucinógenas ou psicodislépticas.
A mudança é qualitativa, o cérebro passa a funcionar fora das suas atividades
normais ficando em um estado de perturbação. Como exemplos são maconha, a
mescalina, LSD-25, cogumelos do gênero psicolocibe, ecstasy, entre outras.
Fonte:
Trabalho de faculdade feito pelos estudantes Mariana Andrade e José Amaral.
Conceitos
Alguns
conceitos são importantes considerar e esclarecer em face de sua especialidade,
quando estamos diante do uso ou do tráfico de drogas.
• Traficante é o indivíduo,
viciado ou não, que planta, importa, exporta e distribui a droga aos viciados e
experimentadores.
• Experimentador é o indivíduo que
dolosa ou culposamente procura a experiência, sabendo da antijuricidade do
fato.
• Viciado é o indivíduo que
apresenta um padrão de comportamento caracterizado pelo uso compulsivo e pela
necessidade apressiva de drogas e de assegurar o seu suprimento. Este termo
tende a ser substituído pelo conceito de “dependente”.
• Dependência este termo passou a
ser recomendado desde 1964, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para
substituir outro com maior conotação moral: o chamado vício. Na falta da droga,
os usuários que se acostumaram a consumi-la apresentam sintomas penosos,
levando a um desejo e a uma necessidade absoluta de consumo. Este quadro
caracteriza a chamada “dependência física”, um estado de adaptação do corpo, manifestado
por distúrbios físicos quando o uso de uma droga é interrompido. Quando uma
determinada droga é utilizada em quantidades frequências elevadas, o organismo
se defende estabelecendo um novo equilíbrio em seu funcionamento e adaptando-se
a esta substancias de tal forma que, na sua falta, funcionou mal. Na
dependência física, a droga é necessária para que o corpo funcione normalmente.
Assim, a suspensão do uso desta substância manifesta-se através de um desajuste
metabólico no organismo, normalmente caracterizado por sensações de mal-estar e
diferentes graus de sofrimento mental e físico, particulares para cada tipo de droga.
Este quadro é chamado de “Síndrome de Abstinência” e representa o conjunto de
sinais e sintomas decorrentes da falta da droga em usuários dependentes.
• Dependência de
drogas anteriormente
à 9 Revisão da Classificação Internacional das Doenças existiam dois tipos de
dependência: dependência física e dependência química. A partir desta nova
classificação os aspectos psicológicos e físicos foram unificados sob a
definição de “dependência de drogas”. Esta mudança ocorreu, pois no passado
julgou-se erroneamente que as drogas que induziam a dependência física (e conseqüentemente
à síndrome de abstinência ) seriam aquelas perigosas, também chamadas de drogas
pesadas – “hard drugs”. Por outro lado, as que induziam apenas dependência
psíquica eram consideradas as drogas leves – soft drugs. Sabe-se hoje que
várias drogas sem a capacidade de produzir dependência física geram intensa
compulsão para o uso e sérios problemas orgânicos. Portanto, é inadequado classificá-las
como drogas “leves”. Atualmente se aceita que uma pessoa seja “dependente”, sem
qualificativo, enfatizando-se que a condição de dependência seja encarada como
um quadro clínico.
• Dependência
psíquica é
o desejo incontido de obter e administrar a droga para obter prazer ou alívio
de desconforto. Atualmente se aceita que uma pessoa seja “dependente”, sem
qualificativo, enfatizando-se que a condição de dependência seja encarada como
um quadro clínico.
• Dependência física é o estado
caracterizado pelo aparecimento de sintomas físicos ou síndrome de abstinência
quando a administração da droga é suspensa.
• Síndrome da
abstinência é
o conjunto de sinais e sintomas desagradáveis, opostos produzidos pela droga,
que surgem com baixo ou nulo teor da droga no sangue.
• Hábito: necessidade de usar
uma droga, para obter alívio do desconforto físico ou tensão emocional que
aquela provoca. Leva à necessidade de um progressivo aumento da dose para
conseguir o mesmo efeito.
• Tolerância: é a diminuição do
efeito da mesma dose de uma droga quando administrada de forma repetida por um
determinado período de tempo. Isso resulta em necessidade de aumentar a dose
para obter o mesmo efeito inicial.
• Toxicômano é o indivíduo que
apresenta um invencível desejo ou necessidade de continuar a consumir a droga
ou de procurá-la por todos os meios; apresenta uma tendência a aumentar a dose;
e adquire dependência de ordem psíquica e física em face dos efeitos da droga.
Esses conceitos nos permitem distinguir os tipos de pessoas que encontramos relacionadas ao uso e ao tráfico de drogas, o tipo de dependência que o indivíduo possui, o que é síndrome de abstinência e os estágios pelo qual o sujeito passa até chegar ao estado crônico adquirindo a dependência física e psíquica das drogas.
Fonte:
Trabalho da faculdade feito por Mariana Maiza de Andrade e José Hamilton do Amaral.
Esses conceitos nos permitem distinguir os tipos de pessoas que encontramos relacionadas ao uso e ao tráfico de drogas, o tipo de dependência que o indivíduo possui, o que é síndrome de abstinência e os estágios pelo qual o sujeito passa até chegar ao estado crônico adquirindo a dependência física e psíquica das drogas.
Fonte:
Trabalho da faculdade feito por Mariana Maiza de Andrade e José Hamilton do Amaral.
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